PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Aproveitando a grande mobilização que a violência contra a mulher vem levantando nas redes sociais, resolvemos abordar este tema tão sério, que continua muito presente em nossa sociedade. Apesar do maior acesso que se tem a informações e com a aparente melhora da situação, os casos de agressões contra mulheres ainda são uma triste realidade nos dias de hoje. É preciso buscar conhecimento e combater esse problema o quanto antes.
Entenda melhor o que é a violência contra a mulher, quais são os principais problemas causados por ela e entre de vez nessa luta!
O que é violência contra a mulher?
A violência contra a mulher pode ser definida como “qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público como privado”, de acordo com a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, de 1994. Ou seja, vai muito além de violência física em si, como muitas pessoas acham. A Lei Maria da Penha, classifica os tipos de agressão em 5 diferentes categorias:
- Violência sexual;
- Violência moral;
- Violência física;
- Violência patrimonial;
- Violência psicológica.
É importante saber diferenciar e identificar as formas de violências que as mulheres sofrem, pois muitas vezes, atos considerados “normais” por muitos, são puramente agressivos às mulheres. Dessa forma, que tipos de ações/pensamentos cotidianos agridem as mulheres?
- Atacar a sua autoestima;
- A crença de que existem mulheres “para ficar” e “para namorar/casar”;
- Levar a mulher a acreditar que está ficando louca;
- Expor a vida íntima;
- Comportamento obsessivo (querer controlar sua vida);
- Forçar atos sexuais;
- Ter seu direito de expressão comprometido;
- Ter que viver sob medo constante de ser violentada sexualmente;
- Ter a capacidade intelectual desmerecida;
- Etc.
Problemas causados pela violência
A violência sofrida pelas mulheres, antes de mais nada, é uma violação dos direitos humanos e um problema de saúde pública. Além de prejudicar a vida de meninas e mulheres em todo o mundo (muitas vezes, levando até mesmo a mortes), cria um ciclo vicioso. A sociedade, que já é muito machista, vai sendo afetada negativamente, passando exemplos ruins para as novas gerações e permitindo nova vida a esse ciclo de violência sem fim.
Não é somente a curto prazo que os danos podem ser identificados. A longo prazo, toda a comunidade é afetada, com as mulheres tendo um papel menor na participação social, no acesso à educação e no mercado de trabalho.
Como combater esse tipo de violência?
Antes de mais nada, é preciso investir na educação e debater o tema. Nenhuma mudança significativa será alcançada se os problemas não forem trabalhados e discutidos. Comportamentos agressivos/desrespeitosos são, na maioria das vezes, aprendidos quando criança, observando os adultos e seguindo seus exemplos. Os pais precisam mudar seus hábitos e educarem seus filhos para prezarem pela igualdade e respeito, antes de tudo.
Além disso, é preciso ter uma consciência maior também na hora de votar, escolhendo políticos que pensem no desenvolvimento de programas que promovam também uma maior educação dentro das escolas e proponham medidas que prezem pela diminuição do combate à violência contra a mulher.
Cada ação nessa luta conta, e cada pessoa conscientizada pode mudar mais e mais pessoas, ajudando a transformar a sociedade em um local mais justo e pacífico para todos!
Faça a sua parte!
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